sábado, 19 de setembro de 2009

Beatles: nova biografia descreve últimos dias da banda


Uma nova biografia dos Beatles fala sobre o último ano da década que eles definiram viu os Beatles se desintegrarem em meio a brigas por dinheiro, diferenças musicais e o aparente status de ‘quinto membro’ de Yoko Ano. Peter Dogget destrincha um conto exemplar de gênios que se azedaram.

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Depois de meses de discórdia e torturantes negociações financeiras, os Beatles tinham finalmente voltado a seu habitat natural: os estúdios Abbey Road. Por sete dias no começo de Julho de 1969, eles tinham depositado confiança mútua e criatividade nata. Mais pro começo daquele ano, o grupo mal tinha conseguido ficar na presença um do outro. Agora eles estavam trabalhando harmoniosamente mais uma vez.

O idílio deles não duraria. No dia 9 de julho, dois personagens adicionais chegaram para desregular o delicado equilíbrio de poder entre eles. Do lado dos Beatles unidos, havia três, não quatro. E os intrusos eram ninguém menos do que John Lennon e sua esposa, Yoko Ono.

O casal tinha sofrido um acidente de carro na Escócia uma semana antes, e a Sra. Lennon mal tinha tido alta do hospital. A presença de Lennon iria retornar o grupo ostensivamente de volta à carga plena. Mas McCartney, Harrison e Starr não mais sabiam se Lennon era um camarada ou um quinto pilar trabalhando pra destruir o âmago artístico dos Beatles. Como o engenheiro de gravação do Abbey Road, Phil MacDonald disse a Mark Lewisohn, “Nós estávamos todos esperando que eles chegassem. Eles não sabiam em que condição John estaria. Havia, de fato, uma ‘tensão’ no ar: eles estavam quase com medo de Lennon, porque eles não sabiam como ele estaria. Eu senti que eles três tinham um pouco de medo dele.”

“Quando John finalmente chegou, foi um alívio, e o grupo se juntou muito bem,” acrescentou Mcdonald. Lennon, entretanto, não estava sozinho. Obviamente, sua esposa entrou no estúdio atrás dele – sobre rodas numa maca de hospital. Os outros Beatles assistiram, descrentes, a equipe médica instalar uma cama portátil no estúdio, e então delicadamente transferiram sua pequena paciente pra ela. Ela ficava deitada ali, como uma constante espectadora das sessões de gravação, pelas próximas semanas – quieta, apesar de Lennon ter insistido que um microfone devesse ser armado acima da cama dela, caso ela quisesse contribuir com algo.

Dezoito meses tinham separado o disco histórico de 1967 dos Beatles, "Sgt. Pepper" e seu sucessor duplo, o "White Album". Quando aquele projeto épico fora completado, a política interna do grupo estavam tão fragilizadas que McCartney sentiu que era vital para eles se embrenharem numa empreitada nova. Então os Beatles foram convencidos a passar o mês de janeiro de 1969 na frente de uma equipe de filmagens. Na teoria, as câmeras estavam documentando a criação do novo álbum e as preparações para o tão aguardado retorno do grupo às apresentações ao vivo. Ao invés disso, elas foram testemunhas silenciosas de uma sucessão deprimente de discussões e raros rompantes de composição musical. Ao fim daquele mês, não havia disco algum, nenhum show além de uma audível, porém ineficiente em termos de visibilidade sessão de meia hora no teto do quartel-general deles em Londres, e todas as chances de que os Beatles poderiam jamais trabalhar juntos de novo.

A perspectiva foi subvertida – apenas e pelo - renovado entusiasmo de Lennon pela coisa. Suas experiências com heroína tinham afundado as sessões de janeiro. Daí ele descobriu um homem que poderia, na concepção dele, resgatar a corporação financeira dos Beatles da bancarrota, e isso levou Lennon a acreditar que ele ainda poderia inserir vida para dentro do grupo. A chegada do executivo Allen Klein trouxe sua própria bagagem de problemas, mas eles só vieram à tona mais tarde.

Enquanto isso, Paul casou-se com sua namorada fotógrafa, Linda Eastman, e logo John e Yoko fizeram a mesma coisa, faltando ao casamento de cartório de McCartney ao casarem em Gibraltar e então encenarem um retiro em cima da cama pela paz mundial no (hotel) Hilton de Amsterdam. Era um sinal inicial de que Lennon agora podia conceber a vida além dos Beatles: nenhum deles foi convidado ou sequer informado de que a vigília na cama estava prestes a acontecer. Em público, pelo menos, Lennon estava feliz em manter o conto de fadas de que nada havia mudado. Os Beatles estavam mais criativos do que nunca. Tal como ele disse à publicação semanal de música pop ‘Disc’ em abril, “Se eu conseguisse tempo pra mim mesmo, creio eu, acho que poderia escrever cerca de 30 canções por dia. Paul também: ele está louco por isso. Tão breve eu saia daqui, eu vou até a casa do Paul e a gente vai sentar e trabalhar.” Era uma cena idílica, remanescente dois dias em que os dois adolescentes sentavam no quarto de Paul e cuspiam as letras de outra “canção original de Lennon-McCartney”, como eles costumavam chamá-las. De fato, os dois mal colaboraram em algo além de falta de orientação em 1969. Mas os fãs deles estavam ansiosos para acreditar que aquela parceria estava tão fértil como tinha sido em 1963.

O que é mais intrigante sobre a versão de Lennon do processo de composição deles em Abril de 1969 é a afirmação de que “Paul e eu estamos agora trabalhando num tipo de montagem de canção que podemos fazer numa faixa só dum lado do disco. A gente tem duas semanas pra acabar a coisa toda, então estamos realmente trabalhando nisso.” Chris Thomas, que foi deixado para produzir várias sessões de gravações dos Beatles em 1969 quando George Martin tinha outros compromissos, confirmou que Lennon e McCartney já estavam misturando os ingredientes para uma colagem musical quando o grupo retornou ao Abbey Road no meio de abril.

A declaração de Lennon levanta todos os tipos de dúvida. Pra começar, ela foi feita mais de duas semanas antes dos Beatles terem tentado gravar qualquer uma das canções que acabariam entrando no (disco) "Abbey Road". Além do mais, o contexto não era um novo disco, mas a dolorosa conclusão do disco que eles tinham começado em Janeiro. Isso levanta a possibilidade de algo híbrido entre "Let It Be" e "Abbey Road" – meio trilha sonora, meio criação de estúdio, uma tentativa desesperada de confirmar algo dito em frente às câmeras.

Ao invés disso, como todo fã dos Beatles sabe, a idéia do medley foi transferida para o álbum que eles estavam apenas começando. Mas aqui também a fala de Lennon levanta perguntas. Há um mito padrão de criação para "Abbey Road", que insiste que Lennon odiava a idéia de um medley, resistiu a ela durante as sessões, e concordou em completá-lo somente porque ele estava prestes a sair do grupo. O crédito (ou culpa) pela idéia é geralmente dado a McCartney, apesar de outro colaborador também sustentar sua própria versão, “A peça sinfônica no lado dois foi idéia minha,” disse George Martin para um jornalista. “E pra ser bem honesto, John não a aprovou.”

Mas bem antes do medley ter sido gravado, cá estava Lennon, alegremente bradando a idéia pro mundo sem nenhum pingo de desaprovação. Isso sugere uma teoria alternativa para a concepção de "Abbey Road" - a de que Lennon estava feliz em dividir o fardo criativo do álbum, e o medley com McCartney porque em abril, os dois ainda estavam em bons termos. Mas tal longamente mantida unidade seria logo despedaçada.

Por um tempo, os Beatles conseguiram se concentrar na música, com Lennon se concentrando em um hino de amor para sua esposa, "I Want You (She’s So Heavy)", McCartney satirizando os negócios do grupo em "You Never Give Me Your Money"; e Harrison pegando emprestado um verso de uma descoberta dos Beatles, James Taylor, para sua canção de amor, "Something". Lennon e McCartney, até cooperaram como um Beatles de dois membros para gravarem a autobiográfica "The Ballad of John and Yoko", e enfiaram as caras no single escrito por McCartney, "Get Back".

Dão o dinheiro, e quem o controlava, tomaram posse. Além da crescente discordância entre Klein e a sugestão de McCartney para ser empresário dos Beatles, seu sogro, Lee Eastman, outras áreas da corporação financeira do grupo caíram no caos. Uma envolvia a NEMS, a empresa de Brian Epstein, que supostamente ainda deveria estar controlando os interesses da banda; a outra, afetando Lennon e McCartney em particular, dizia respeito a seu empresário de direitos de publicação, Dick James, que tinha vendido suas cotas da empresa que eles possuíam em conjunto, a Northern Songs. Ambos os fronts de batalha consumiram uma enorme quantidade de energia dos Beatles, acabou com o ânimo do grupo, e inevitavelmente trouxeram Klein e Eastman a um desentendimento violento. Lennon e Ono ainda arrumaram tempo pra uma segunda vigília na cama, em Montreal, mas entre maio e julho os Beatles existiram somente na forma de um peão na medição de forças corporativa.

Depois desse hiato criativo, os Beatles estavam marcados para voltar ao Abbey Road no dia 2 de julho de 1969, na manhã seguinte após um almoço comemorativo para o lançamento do primeiro single solo de Lennon, "Give Peace a Chance". McCartney entrou sorrateiramente no estúdio 24 horas antes, de modo que ele pudesse gravar a voz para "You Never Give Me Your Money", talvez se dando conta de que talvez fosse mais fácil concentrar-se nessa resposta às agruras financeiras do grupo se seus companheiros dos Beatles não estivessem lá pra discutir com ele.

Enquanto isso, Lennon, Ono e seus respectivos filhos, Julian e Kyoko, estavam andando de carro pela Escócia. Lennon, sempre um motorista nervoso, tirou os olhos da estrada por um segundo, e mandou o carro deles num barranco. A família teve sorte em sobreviver; todos os quatro passageiros foram feridos na batida – cortes, hematomas, concussões leves e choque – e os ferimentos nas costas de Yoko Ono exigiam uma semana de internação. A festa de "Give Peace a Chance" continuou sem eles, assim como os próximos sete dias de sessões de gravação dos Beatles.

McCartney, Harrison e Starr rapidamente descobriram que sem Lennon, ou sua esposa onipresente, eles poderiam criar música rapidamente e sem discussão. McCartney gravou seu breve fraseado de guitarra em "Her Majesty" para a posterioridade, e conduziu a versão de três homens dos Beatles ao longo de um medley de "Golden Slumbers" e "Carry That Weight". Esse último pegava emprestada a melodia de "You Never Give Me Your Money", e então devidamente confinado na função de responsabilidade dentro da dupla Lennon-McCartney nessa conjunção, McCartney cantou eficazmente para si próprio: “Cara, você vai carregar esse fardo por muito tempo” (Boy, you’re gonna carry that weight for a long time).

George Harrison, enquanto isso, tinha respondido aos problemas financeiros dos Beatles de maneira diferente: “Durante aquele tempo nós tínhamos todas essas reuniões,” ele disse a BBC à ocasião do lançamento de "Abbey Road", “eu costumava ter essas horríveis dores de cabeça, apenas de sentar lá, ouvindo todo aquele lixo. Então um dia eu fiquei de fora, meio que matando aula, e fui à casa de Eric Clapton ao invés disso, porque é agradável, com árvores e tal. Era obviamente uma fuga da tensão que tinha se acumulado. Eu peguei uma guitarra pela primeira vez em semanas, porque eu tinha estado tão ocupado – e a primeira coisa que saiu foi 'Here Comes The Sun'.”

A canção foi escrita em volta de uma variação de um acorde D maior e traduzida em algo universal, transcendendo profundamente as circunstâncias de sua concepção. A canção também permitiu a Harrison experimentar com seu recém-adquirido sintetizador Môo, um dos primeiros a cruzarem o Atlântico. Levou aos Beatles horas de trabalho para criar até o mais básico dos ruídos provenientes desse monstro tecnológico, mas os resultados – um suave sopro eletrônico de som – acrescentaram à atmosfera etérea da canção.

Por si próprios então, Paul, George e Ringo tinham se saído bem em fazer progresso real. Mas tudo aquilo terminou abruptamente quando Lennon e Ono retornaram à cena. Dessa vez, a culpa não foi deles. Tenha sido por acidente ou de propósito – talvez ele estivesse subconscientemente punindo Lennon pro sua deserção – McCartney celebrou a reunião anunciando que estava na hora de gravar "Maxwell’s Silver Hammer". A canção tinha sido tentada a princípio durante as sessões de janeiro de 1969, onde levantou animosidade tanto quanto qualquer outra coisa naquele período. Em julho de 1969, entretanto, era como acenar um pano vermelho para um bando de touros.

Agindo como relações públicas do grupo três meses mais tarde, Harrison fez o melhor de si para se manter entusiasmado: "É uma daquelas músicas às quais você assobia instantaneamente que algumas pessoas vão odiar, e outras vão amar.” Mas nem ele nem Lennon suportavam a canção. “Eu a odeio,” disse Lennon em 1980, “porque tudo que eu consigo lembrar é que a faixa que Paul nos forçou a fazer cem milhões de vezes. Ele fez tudo para lançá-la como single, e ela nunca foi. Gastamos mais dinheiro naquela música do que em qualquer outra naquele disco inteiro.” Pelos dias seguintes, os outros Beatles se esforçaram ressentidamente através de dúzias de takes de "Maxwell’s Silver Hammer". Se fosse pro grupo implodir antes que o álbum fosse completado, seria agora. Ao contrário, Lennon limitou-se a comentários sarcásticos e concordou em perseverar até que a faixa fosse terminada para a satisfação de McCartney.

Com essa arenga resolvida, Lennon ausentou-se do estúdio enquanto mais trabalho era feito em "Something" e "Here Comes The Sun". A envolvente Octopus’s Garden era território mais seguro, e o grupo efetivamente a terminou em uma única sessão, tal como nos velhos tempos. Daí, no dia 21 de julho, finalmente tinha chegado a hora de Lennon se agitar e oferecer uma contribuição própria – a canção que seria escolhida, junto com "Something", para um single no decorrer daquele ano. Ele tinha sido comissionado a escrever um hino para uma campanha política nos EUA encabeçada pelo guru lisérgico Timothy Leary, sob o slogan "Come Together". Ao invés disso, Lennon humoradamente emprestou a frase e usou-a como gancho de um petardo, sua última grande canção com os Beatles.

Ele estava muito menos orgulhoso dos fragmentos que ele tinha doado para o medley destinado para o lado 2 do disco, mas McCartney compensou com a beleza simples de "The End", resumindo a eterna mensagem do grupo em uma única linha: "And in the end, the love you make is equal to the love you take” (E no fim, o amor que você faz é do mesmo tamanho que o amor que você recebe). Isso também forneceu a oportunidade final para Lennon, McCartney e Harrison apreciassem seus status de membros dos Beatles, trocando licks de guitarra como os adolescentes competitivos que tinham começado a banda uma década antes.

Uma vez que "Abbey Road" estava completo, todavia, tudo desabou. Tendo sido fotografados atravessando a rua fora do estúdio para a capa do álbum, os quatro Beatles juntaram-se pela última vez, para outra sessão de fotos na casa de Lennon. Logo depois, ele foi convidado a comparecer a um festival de rock em Toronto, não com os Beatles, mas com a Plastic Ono Band, e durante sua árdua preparação ele deixou escapar pra Klein que ele não se considerava mais como sendo dos Fab Four.

Klein persuadiu-o a manter-se em silêncio por tempo suficiente para mais um lucrativo contrato de gravação a ser assinado na semana seguinte, mas a resolução de Lennon não se aplacou. Quando McCartney sugeriu que o grupo deveria se apresentar em shows não-anunciados em casas noturnas ao redor do país, primeiro Lennon disse que ele – McCartney - estava louco, e daí então soltou a bomba: ele estava saindo dos Beatles.

Uma vez que eles estabeleceram que ele não ia sair abrindo a boca por aí, seus camaradas tentaram se recuperar do choque. Harrison e Starr convenceram-se de que Lennon logo mudaria de idéia, mas McCartney confinou-se para lamber suas feridas em sua fazenda escocesa. Sua voz estava tão notavelmente ausente quando os outros Beatles desempenhavam as funções de RP para "Abbey Road" – tão ausentes, de fato, que o DJ americano Russel Gibb foi inspirado a transmitir um boato de que Paul estava morto. Dúzias de ‘pistas’ foram montadas para ‘provar’ tal teoria, e quanto mais a organização responsável pelos Beatles insistia que isso era falso, mais difícil de acreditar ela parecia ser. A história logo varreu as ondas de rádio dos EUA como um relâmpago. Eventualmente um fotógrafo da revista Life encontrou McCartney e a foto resultante disso foi considerada notável o suficiente pra sair na capa de novembro da revista.

Enquanto isso, Lennon e Harrison faziam seu papel de vendedores dos Beatles. Enquanto Lennon admitiu que sempre houve a possibilidade que cada álbum deles poderia ser o último, e revelou que “metade das faixas dos Beatles em Abbey Road não têm eu nelas”, Harrison continuou a acreditar que a presente tempestade logo passaria. Ele revelou que tinha um vasto acervo de canções que ele precisaria de um disco solo para aliviar a pressão, mas ao mesmo tempo ele parecia ter ganhado a garantia de seus colegas de banda de que “nós vamos trabalhar em algo de direitos iguais de modo que tenhamos o mesmo número de canções que o outro no próximo álbum”.

A reação a "Abbey Road" foi quase que universalmente positiva. O crítico do (jornal inglês) The Times reconheceu que o disco “era repleto de inovação musical”, e destacou “a notável e muito excitante” colagem que preencheu a maioria do segundo lado. Assim como John Mendelsohn da (revista americana) Rolling Stone concluiu, o fato de que “os Beatles podem unificar fragmentos musicais aparentemente incontáveis e floreios líricos em uma peça uniformemente maravilhosa, tal como eles fizeram no Lado Dois, parece um testemunho potente de que, eles estão longe de terem dado o que tinham que dar, e não, eles não pararam de tentar.” O ponto de vista de Mendelsohn não recebeu permissão para ser impresso por méritos próprios. Sua resenha só foi ao prelo porque o crítico originalmente designado para a tarefa de analisar "Abbey Road", Ed Ward, tinha dado um veredito esmagador; e o editor da Rolling Stone, Jann Wenner, nunca gostou de ver suas preferências musicais atacadas em sua revista. Ward queixou-se de que “o Lado Dois é um desastre”, "Something" “é tão povão que eu tenho certeza de que será coverizada por de 8 a 10 artistas no mês que vem”, e que o álbum como um todo “não traça uma linha tênue entre chatice, ‘Beatle-ice’ e goma de mascar”. Ward concluiu: “Certamente eles devem ter talento e inteligência o suficientes para fazer algo melhor que isso. Ou não?”

Era uma pergunta destinada a não ser respondida. Lennon fez um breve gesto de reconciliação ao sugerir aos outros Beatles que eles podiam gravar seu sombrio relato sobre a abstinência da heroína, "Cold Turkey". Quando McCartney recusou-se, um segundo single da Plastic Ono Band nasceu. McCartney, nesse meio tempo, estava ficando na cama – por motivo de luto pelo que ele havia perdido, não pela paz mundial – e curando suas feridas com álcool, de acordo com ele próprio. Quando ele emergiu dessa névoa emocional e artística, ele instalou um gravador simples de quatro canais na sede de sua fazenda e lentamente começou a montar canções para o primeiro autêntico disco solo de um membro dos Beatles.

Informes regulares da (gravadora) Apple sobre o destino do filme e do disco de janeiro de 1969 – originalmente intitulados "Get Back", agora "Let It Be" devido a uma balada de McCartney que Aretha Franklin estava prestes a revelar para o mundo – reassegurou aos fãs de que o planeta Beatles ainda estava girando. No começo de janeiro de 1970, Allen Klein sugeriu que o grupo deveria gravar uma master de estúdio da canção de Harrison, "I Me Mine", uma vez que uma versão de ensaio da mesma estaria no filme. Três Beatles se juntaram por uma última vez no Abbey Road, e mandaram um convite pro quarto. Mas dessa vez Lennon optou por não atender ao chamado: ele não mais se sentia como um Beatle, e logo não haveria mais Beatles dos quais fazer parte.

"I Me Mine" foi o epitáfio do grupo – um penoso resumo de tudo que tinha acontecido em 1969, o ano em que o quarteto que tinha revolucionado a música popular desapaixonou-se um pelo outro, e com sua identidade corporativa.

"You Never Give Me Your Money, Peter Doggett’s history of the break-up and curious afterlife of The Beatles", ainda sem título em português, será lançado no Reino Unido pela editora The Bodley Head em 2010.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

The Clash: Dois membros se reúnem após trinta anos !


Ex-integrantes do THE CLASH, Mick Jones e Nicky "Topper" Headon gravaram juntos pela primeira vez em quase 30 anos, retrabalhando uma versão de um sucesso de 1978 da banda punk, "Jail Guitar Doors".

Os dois se juntaram ao ativista e roqueiro alternativo Billy Bragg num estúdio para promover a campanha do cantor para ajudar a reabilitar presos.

A iniciativa “Jail Guitar Doors” de Billy Bragg, que leva o nome da canção, fornece instrumentos musicais a detentos. Desde que o programa foi lançado, dois anos atrás, vários detentos se lançaram em carreiras musicais.

"Os caras nos disseram que esta iniciativa os ajudou a ficar longe das vidas que levavam antes de ser presos," disse em comunicado Mick Jones, ex-guitarrista do The Clash. "Foi comovente pensar que ajudamos, mesmo só um pouco."

O baterista Headon disse: "Quando eu mesmo estive na prisão, muitos anos atrás, tive a sorte de ter acesso a uma guitarra que pertencia ao pastor da prisão. Sei que isso me ajudou muito a passar por aquilo."

Bragg, que se inspirou a virar artista depois de ver THE CLASH tocando ao vivo num show do Rock Contra o Racismo em Londres, em 1978, disse que a prisão não deve se resumir a manter as pessoas isoladas. "Queremos que as pessoas possam avançar em relação a sua situação anterior e reconectar-se com o mundo externo, e minha ideia foi que tocar um instrumento, especialmente uma guitarra, poderia ajudar com isso."

Jones e Headon gravaram juntos pela última vez no quinto álbum do The Clash, "Combat Rock," lançado em 1982, mas Headon apareceu no palco rapidamente em Londres no ano passado com a banda de Jones, Carbon Silicon.

Headon foi expulso do The Clash devido a sua dependência de heroína, que ele vem combatendo desde então.

Jones, que liderou o The Clash em conjunto com Joe Strummer, morto em 2002, foi expulso um ano depois. O grupo acabou se desfazendo em 1986.

A sessão de gravação foi filmada para um documentário sobre o programa de ajuda aos presos. O documentário será exibido no festival de cinema Raindance em Camden Town, Londres, em 1º de outubro.

A exibição do filme será seguida por apresentações de Billy Bragg, Mick Jones, Wayne Kramer, do MC 5, e Chris Shiflett, do Foo Fighters, entre outros.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Biografia: Nirvana


Nirvana

Em 1984, Kurt Cobain fortalece a amizade com um rapaz muito alto chamado Krist Anthony Novoselic, descendente de croatas. Os dois se conheciam de vista da escola e de ensaios dos Melvins (banda muito conhecida no cenário local). Mas começam a se entrosar quando tocam juntos em alguns ensaios sem compromisso. Mesmo assim, Novoselic não se empolgou imensamente com a idéia de participar de uma banda com Kurt.
Em maio de 1985, Kurt abandona a escola um mês antes de se formar. Em dezembro, Kurt finalmente leva em frente sua primeira banda e lhe dá o nome de Fecal Matter. Tocam com ele Dale Crover no baixo e Greg Hokanson na bateria. A primeira fita do Fecal Matter é registrada ainda naquele mês. Kurt e Crover viajam de Aberdeen a Seattle para usar o gravador de quatro canais de Mari, tia de Kurt. A banda iniciante também faz um pequeno show em Aberdeen, abrindo para os Melvins.
Em 1986, o Fecal Matter se desintegrava. Kurt continua brincando de rock em jams com vários colegas. Novoselic passa a ser um companheiro mais freqüente de ensaios, tocando seu baixo. O primeiro nome da banda é Stiff Woodies. Depois, para ganhar uns trocados em bares, eles atuam com o nome de The Sellouts, fazendo covers de Creedence Clearwater Revival e Cheap Rum. Kurt toca bateria, Novoselic toca guitarra e canta, e um certo Steve Newman assume o baixo.
Em janeiro de 1987, Aaron Burckhardt passa a ser o baterista fixo do trio que seguirá mudando de nome até 1988: Bliss, Throat Oyster, Pen Cap Chew e Windowpane. Em 17 de abril, com o nome de Skid Row, o trio toca ao vivo na rádio comunitária KAOS, na Evergreen State College, em Olympia. A apresentação se transforma na primeira fita demo da banda. Em outubro, Aaron sai da banda, que passa a ensaiar com Dale Crover, que integrava os Melvins. É uma solução breve, apenas para a gravação de uma fita demo decente em um verdadeiro estúdio. Em setembro, Kurt começa seu primeiro namoro firme com Tracy Marander. Ele vai morar com ela. De paixão, iam bem. Mas a falta de asseio e a ociosidade de Kurt começam a criar atritos.
Crocodile Café, em Seattle, o lugar onde tudo começou.
Em 23 de janeiro de 1988, Cobain, Novoselic e Crover gravam no Reciprocal Studios, em Seattle, com o produtor Jack Endino, que abriu o local em 1986. O trio sem nome definido grava dez músicas em seis horas. Naquela noite, a banda se apresentaria com o nome de Ted Ed Fred em Tacoma, cidade vizinha. Em Fevereiro, Jonathan Poneman, da Sub Pop, ouve a fita demo depois de um toque de Jack Endino e gosta. Marca uma conversa com Kurt Cobain em um café em Seattle. Os dois acertam a gravação de um compacto. Em março, a banda escolhe seu nome definitivo, Nirvana, que é usado pela primeira vez num show em Tacoma, com Dave Foster na bateria. Ele logo seria dispensado. Em maio, Chad Channing assume o posto de baterista definitivo. Em junho, a banda grava músicas para o seu primeiro compacto pela Sub Pop. "Love Buzz/Big Cheese" saiu em novembro.

AC/DC confirma Show no Brasil !


O site oficial do AC/DC confirmou nesta manhã (14/09) uma apresentação do grupo em São Paulo no estádio do Morumbi, no dia 27 de novembro. Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 1º de outubro.

Esta é a terceira passagem da banda pelo país. A primeira vez foi no Rock in Rio de 1985. A banda fez duas apresentações, nos dias 15 e 19 de janeiro, como banda principal. No mesmo dia tocaram WHITESNAKE, Ozzy Osbourne e SCORPIONS, e os shows foram assistidos por 300.000 pessoas na cidade do rock e por milhões de pessoas em todo o mundo através da TV.

A segunda vinda foi durante a turnê do álbum “Ballbreaker” em 1996. Inicialmente os shows estavam marcados para o Rio de Janeiro (Maracanã) e em São Paulo (Pacaembú), mas devido a problemas em torno da liberação do Maracanã pela prefeitura da cidade o show foi transferido para Curitiba.

Mais informações em breve.

Fonte: AC/DC Brasil

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Slash: 1.65 milhões de dólares para tocar na Noruega?


De acordo com o Dagbladet.no, o guitarrista Slash (Velvet Revolver, ex-Guns N' Roses) recebeu o equivalente a 1,65 milhões de dólares por sua participação na edição deste ano do festival Quart no dia 30 de Junho na Noruega.Confira o resto da matéria abaixo.O manager do festival, Arild Buli não comentou quando contactado pelo Dagbladet.no, dizendo que é "uma questão interna" e expressando sua preocupação sobre "informações confidenciais" vazarem para o público.
Slash recebeu os seguintes "convidados especiais" durante o show:

Ron Wood (Rolling Stones)
Ozzy Osbourne (Black Sabbath)
Fergie (Stacy Ann Ferguson, do Black Eyed Peas)

A banda que acompanhou o músico foi a seguinte:

Jason Bonham (Led Zeppelin) - Bateria
Chris Chaney (Jane's Addiction) - Baixo
John 5 (Rob Zombie, Marilyn Manson) - Guitarra
Franky Perez (Scars On Broadway) - Guitarra
Teddy Andreadis (Guns N' Roses, Alice Cooper) - Piano/Harmônica

O setlist do grupo foi o seguinte:

01. Immigrant Song
02. Highway to Hell
03. Hair of the Dog
04. Fall to Pieces
05. Black or White
06. Slither
07. Nightrain
08. Honky Tonk Women
09. Knockin' on Heaven's Door
10. Sweet Child O' Mine
11. Barracuda
12. It's Only Rock N' Roll
13. Black Dog
14. War Pigs
15. I Don't Know
16. Crazy Train
17. Paranoid
18. Whole Lotta Love
19. Paradise City

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Biografia: Guns'n'Roses


Primeiramente, preciso me desculpar por não ter postado nada nos últimos dias, porcausa de uma viajem que fiz. Mas agora voltará tudo ao normal ! Confira esse post sobre Guns'n'Roses!

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Atitude ! Essa seja talvez uma forte palavra para definir essa que foi na década de 80 uma das melhores banda do mundo.
Chamava atenção nos palcos o guitarrista Slash com solos marcantes e inesquicíveis e Axl Rose, o vocalista com toda sua agitação e impolgação. Com menos de 2 anos gerou-se no mundo a família gunner. Fãns extremamente espalhados pelos 4 cantos do mundo.
O início do guns não foi nada fácil. Axl tinha sua banda formada desde 1983 que se chamava Rapidfire. Posteriormente o vocalista deixou a banda e formou outra nomeada de Guns n Roses com a formação Duff McKagan no baixo, Steven Adler, baterista, o guitarrista Izzy Stradlin, Slash guitarra solo e o própio Axl Rose nos vocais.
Sem dinheiro os Roses perambulavam pelas ruas de Los Angeles atrás de shows para se divulgarem. O dinheiro ganho com a música eles se drogavam com bebidas, cigarros entre outros.
O que chamava atenção era que por onde eles passavam deixavam um rastro para o público, como se pudessem dizer que um dia todos iriam vê-los em cima de um palco bem alto com um público em massa.
Em 1986 uma boa notícia para o grupo, a Geffen Records resolve assinar contrato. Sem perca de tempo os caras lançaram a EP "Live ?!*@ Like a Suicide" que agradou bastante até lançarem o poderoso álbum "Appetite for Destruction" de 1987. O álbum foi um sucesso, destaca-va se Welcome to the Jungle, que não parava de tocar na MTV, Sweet Child o Mine, e Paradise City.
O Guns começou então a abrir shows para grandes bandas como o Iron Maiden, Rolling Stones e Aerosmith, mas à medida em que as vendas de Appetite cresciam, partiram para uma turnê mundial sendo eles os cabeças-de-cartaz de muitos concertos. Na turnê o comportamento dos membros atraía a mídia: Duff, Slash e Steven entravam no palco freqüentemente sob efeito de drogas ou álcool, e o guitarrista muitas vezes entrava no palco amparado e desmaiava ao final dos shows. Um show em Castle Donnington, Inglaterra, no festival Monsters of Rock, teve um acontecimento trágico, quando dois fãs morreram acidentalmente pisoteados. Todos os acontecimentos nos seus concertos deram ao grupo o apelido de "A banda mais perigosa do planeta".
Tudo que fica bom tem que ter um peso pra desquilibrar, o baterista Steven Adler é demitido da banda devido ao seu vício de cocaína e outros tipos de drogas. Rapidamente a banda que não poderia parar contrata Mat Sorun (ex baterista do The Cult).
Com Sorun na batera foi gravado os álbum "Use Your Illusion I e Use Your Illusion II" de 1991.
As vendas no dia 17 de setembro foram de quase 1 milhão de cópias, e os dois álbums conseguiram a primeira e segunda posição na parada da Billboard.
Em 1993, a banda lançou "The Spaghetti Incident ?", um álbum de covers (principalmente de punk rock), com recepção "boa" do público e ruim da crítica para época. Uma canção escondida de autoria do conhecido serial killer Charles Manson, "Look at Your Game Girl" fora incluída a pedido de Axl, causando polêmica tanto pública quanto interna. The Spaghetti Incident? e o single "Since I Don't Have You" (cover da banda The Skyliners) foi sucesso em todo o mundo.
Spaghetti vendeu até hoje cerca de 2 milhões nos EUA e 4 milhões no restante do mundo, totalizando cerca de 6.4 milhões de cópias, sendo considerado um desempenho fraco tratando-se de Guns N' Roses. A saída do guitarrista Slash marcou a história do Guns N` Roses. Em 1994 Axl demite Gilby Clarke sem informar a Slash, quem o havia contratado. Paul Tobias entrou para o seu lugar, ficando claro o descontentamento de Slash sobre o novo guitarrista. Foi a gota d-gua para Slash que deixou a banda em 1996.
Atualmente o Guns está desamparado. Notícias é que Axl anda deprimido com o fracasso de vendas no último álbum, lançado em 2008 "Chinese Democracy".

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

George Thorogood And The Destroyers - The Dirty Dozen (2009)

George Thorogood And The Destroyers



George Thorogood And The Destroyers - The Dirty Dozen (2009)


* 1 Tail Dragger 3:41
* 2 Drop Down 4:20
* 3 Run Myself out of Town 3:03
* 4 Born Lover4:12
* 5 Twenty Dollar Gig 3:16
* 6 Let Me Pass 3:40
* 7 Howlin' for My Baby 5:13
* 8 Highway 49 5:47
* 9 Six Days on the Road 4:23
* 10 Treat Her Right [Single Version] 2:59
* 11 Hello Little Girl 3:47
* 12 Blue Highway 4:43

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Mais um grande cd postado! A partir das guitarras do velho rock'n'roll'blues de George Thorogood o álbum vem recheiado de ótimos rockabilies e do blues-rock, pra quem gosta desse tipo de som, taí uma grande pedida! CONFIRAM!!!

Blink 182 cancela show após morte do DJ AM


De acordo com informações do site oficial do Blink-182, o trio californiano resolveu cancelar a apresentação que faria dia 1° de Setembro em Nova York por causa da morte do DJ AM. Vejam oque a banda está falando sobre isso.

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"Devido a morte prematura de nosso amigo Adam 'DJ AM' Goldstein, o Blink 182 não se apresentará esta noite em Saratoga, Nova York. Agradecemos a todos os nossos fãs pelo apoio nessa hora difícil", escreveu a banda em seu site. O DJ foi encontrado morto em seu apartamento em NY nesta última sexta-feira (dia 28). O músico foi colaborador do Blink-182 e era amigo pessoal do baterista Travis Barker. DJ AM sobreviveu à queda de um avião junto com o baterista em 2008. Na ocasião, os dois tiveram boa parte do corpo queimada e permaneceram em estado grave no hospital durante semanas.

A Tribute To Ramones - We're a Happy Family


We're A happy Family (A Tribute to The Ramones)é uma coletânea gravada por grandes nomes do rock'n'roll tocando algumas músicas dos RAMONES. Vale a pena conferir !

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We're A happy Family (A Tribute to The Ramones) é uma coletânea gravada e lançada em 2003 por grandes nomes do rock ‘n’roll, Red Hot Chili Peppers, Metallica, The Offspring, U2, Green Day, Kiss, Marilyn Manson entre outros, homenageando uma das maiores bandas de Punk Rock, os Ramones.Formada em 1974 por Joey Ramone (Vocal), Johnny Ramone (Guitarra), Dee Dee Ramone (Baixo) e Tommy Ramone (Bateria), considerada umas das precursoras do estilo, eles mudaram a forma de fazer rock deixando de lado o perfeccionismo que apresentavam as bandas dos anos 70 e transformando em música amadora com muita alma de simplesmente fazer musica sem muita frescura.
Esse álbum traz Grandes Hits como, Havana Affair, Bllitzkrieg Bop, Do You Remeber Rock N Roll Radio, Sheena Is A Punk Rocker e muitas outras. Vale apena baixar!!!

Track List:

01. RED HOT CHILI PEPPERS - Havana Affair
02. ROB ZOMBIE - Blitzkrieg Bop
03. EDDIE VEDDER wZEKE - I Believe In Miracles
04. METALLICA - 53rd & 3rd
05. U2 - Beat On The Brat
06. KISS - Do You Remember Rock and Roll Radio
07. MARILYN MANSON - KKK Took My Baby Away
08. GARBAGE - I Just Want To Have Something To Do
09. GREEN DAY – Outsider
10. PRETENDERS - Something To Believe In
11. RANCID - Sheena Is A Punk Rocker
12. PETE YORN - I Wanna Be Your Boyfriend
13. THE OFFSPRING - I Wanna Be Sedated
14. ROONEY - Here Today, Gone Tomorrow
15. TOM WAITS - Return of Jackie & Judy
16. .EDDIE VEDDER wZEKE - Daytime Dilemma

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Biografia: AC/DC


Hoje em um post mais que especial sobre biografias... Vamos falar sobre uma ótima banda de "hard rock" e uma das pioneiras do "heavy metal". Confiram!

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AC/DC é uma banda de hard rock formada em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young. A banda é normalmente classificada como hard rock e considerada uma das pioneiras do heavy metal, juntamente com bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath, Thin Lizzy, Judas Priest e Deep Purple No entanto, os seus membros sempre classificaram a sua música como rock and roll. AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançarem o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A formação manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em 1977. Em 1979, a banda gravou o seu bem-sucedido álbum Highway to Hell. O vocalista e co-compositor Bon Scott faleceu a 19 de Fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool. O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie Brian Johnson foi selecionado para o lugar de Scott. Mais tarde nesse ano, a banda lançou o seu álbum mais vendido, Back in Black. O álbum seguinte da banda, For Those About to Rock (We Salute You), foi também bem sucedido e tornou-se o primeiro álbum de heavy metal a atingir o 1º lugar nos Estados Unidos. O AC/DC caiu em popularidade pouco após a saída do baterista Phil Rudd em 1983. As fracas vendas continuaram até ao lançamento de The Razor's Edge em 1990. Phil Rudd regressou em 1994 e contribuiu para o álbum de 1995 da banda, Ballbreaker. Stiff Upper Lip foi lançado em 2000, tendo sido bem recebido pela crítica. Planos para um novo álbum foram anunciados em 2004, sendo cumpridos em 2008, com o lançamento do álbum Black Ice no dia 20 de outubro de 2008. O AC/DC já vendeu cerca de 200 milhões de cópias em todo o mundo,incluindo 71 milhões somente nos Estados Unidos. Back in Black já vendeu cerca de 43 milhões de cópias a nível mundial, do quais 22 nos EUA,fazendo dele o 2º álbum mais vendido de todos os tempos e o 5º mais vendido nos Estados Unidos. AC/DC ficou em quarto na lista da VH1 dos 100 Maiores Artistas de Hard Rock e foram considerados pela MTV a 7ª "Maior Banda de Heavy Metal de Todos os Tempos" e em 2004, a banda ficou em 72º na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Rolling Stones: porta-voz nega que Charlie Watts tenha saído


Charlie Watts teria deixado o Rolling Stones, de acordo com o site australiano Undercover News. O veículo noticiou que o baterista veterano decidiu não fazer mais turnês ou gravar discos com a banda novamente.

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Uma fonte, dita próxima dos Stones, teria declarado: "Charlie Watts deixou a banda. Ele nunca mais gravará discos ou fará turnês novamente com eles. O Stones está vendo a possibilidade do baterista Charlie Drayton do EXPENSIVE WINOS de Keith Richards ocupar o lugar em todos os futuros trabalhos do grupo".

Fran Curtis, um porta-voz dos Stones, contou ao site EW que os rumores não são verdadeiros: "Contrário às histórias fabricadas que correram essa manhã, Charlie Watts não deixou os ROLLING STONES", disse ele.

Há sugestões de que os Stones estão planejando trabalhos em 2010. Mas se esta história é verdadeira eles irão tocar sem o baterista de 68 anos pela primeira vez desde 1963.

Muitos acreditam que Watts queria dar um tempo. Richards o teria persuadido a tocar na turnê de "A Bigger Bang" em 2005, o último álbum de estúdio do grupo.

Fonte: Wiplash

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Slash: "os Beatles mudaram o mundo completamente"


Confira essa matéria incrível sobre o Beatles... Apenas apreciem !

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Apesar do fab four ter se separado há 40 anos, a loucura Beatles está prestes a alcançar um novo pico com "The Beatles: Rock Band" e a remasterização digital de versões de todos os 13 álbuns originais da banda, tanto em stereo quanto em mono, além da coleção "Past Masters" de 1988 que será relançada no dia 9 de setembro. A música "Revolution 9", do álbum auto intitulado da banda de 1968 - mais conhecido como "The White Album" - termina com as palavras: "number nine, number nine, number nine, number nine", por isso foi escolhida a data de lançamento em 09/09/09.

"Os Beatles nunca envelheceram", disse Pete Townshend, 64, líder da lendária banda inglesa de rock THE WHO, para George Varga do Sign On San Diego. "Eles pararam de fazer discos em um momento onde o que eles estavam fazendo era incrivelmente interessante e potencialmente bastante, bastante maduro. Eles trabalharam como artistas solo, obviamente, mas - como uma banda - eles pararam. Apesar disso, há algo universal na sua música e o apelo pelos Beatles irá continuar por um longo tempo, apesar deles não estarem mais aqui. Por eles terem sido dirigidos por uma paixão real, que é ainda evidente, e é infinitamente inovativa".



"Como todos os outros em minha geração, eu fui criado nos BEATLES", disse o guitarrista Slash, 44, ex-GUNS N' ROSES e atualmente Velvet Revolver. "Atualmente, é explosivo pensar o quanto importante foi a música dos BEATLES, desde sua estreia até o presente, e quantas das músicas deles são conhecidas em todo o mundo. Foi uma banda que mudou o mundo completamente".

A matéria completa, em inglês, pode ser lida no Sign on San Diego, no endereço abaixo.

Sign on San Diego


Fonte: Wiplash !

Biografia: RAMONES !


Hoje em um novo post... Vamos falar de uma das maiores bandas de rock do planeta, que fundou o estilo punk rock. Já sabem que banda é? Leiam o resto da matéria abaixo !

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O Ramones surgiu em 1974 Queens, um dos cinco distritos de Nova York — mais especificamente no bairro de Forest Hills. Os integrantes se conheciam desde a adolescência, quando figuravam entre os poucos jovens da vizinhança, fãs de bandas como The Doors, The Who, The Beatles, The Rolling Stones, New York Dolls, Stooges e MC5, e já haviam tocado em bandas de garagem durante o colégio.Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".
Nos primeiros ensaios os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias músicas. I Don't Wanna Walk Around With You foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam I Don't Wanna Get Involved With You, I Don't Wanna Be Learned, I Don't Wanna Be Tamed (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "Timed" no lugar de "Tamed") e I Don't Wanna Go Down To The Basement. Eles não haviam escrito nenhuma música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't") até surgir a música Now I Wanna Sniff Some Glue. Logo após, It's A Long Way Back To Germany, Blitzkrieg Bop, I Don't Care e Babysitter foram adicionadas ao repertório.
O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou na banda.
O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.
Em 1975 conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, tinha 14 músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum, mas fora de Nova York a recepção do público não foi calorosa. A exceção foi a Inglaterra: um show realizado em Londres em 4 de julho de 1976 foi um grande sucesso. Entre os presentes no show estavam os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash e Sex Pistols, que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.

Foo Fighters anuncia lançamento de coletânea


A banda Foo Fighters lançará em novembro uma nova compilação em comemoração pelos 15 anos de carreira do grupo. Confira !

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O álbum, chamado apenas “Greatest Hits”, trará as músicas que se tornaram clássicos do repertório do grupo e mais duas músicas inéditas.
Uma dessas músicas novas é “Wheels”, composição apresentada ao vivo pela banda em 04 de julho no churrasco realizado na Casa Branca em homenagem aos heróis de guerra dos Estados Unidos. A outra música é “Word Forward”, gravada especialmente para a compilação.
As duas músicas foram gravadas no estúdio 606, de propriedade da própria banda, com produção de Butch Vig, que é integrante do Garbage e já produziu diversos artistas, inclusive o Nirvana.
Dave Grohl e cia. ainda não divulgaram o repertório final da coletânea.

Fonte
: Rock on Line